Sep 20

Estruturando sua primeira versão do App

Depois de entender quais dados o seu app precisa trabalhar e como eles serão estruturados, é hora de avançar para a etapa em que o planejamento começa a tomar forma.

Aqui, o foco passa de “o que o app deve conter” para “como ele deve funcionar no dia a dia”.

Nesta fase, você vai:

 Definir quem faz o quê, organizando fluxos e interações entre usuários.

 
Traduzir processos e necessidades em funcionalidades objetivas.

 
Determinar o que é essencial para colocar o app em uso o quanto antes — o seu MVP (Produto Mínimo Viável).

O objetivo é transformar ideias e requisitos em uma primeira versão funcional, enxuta e validável, mantendo a lógica de crescimento contínuo.
Cada etapa dessa construção é apoiada pelo AI Solutions Builder, que automatiza a estrutura de dados, fluxos e visualizações para que você possa se concentrar no que realmente importa: criar soluções que gerem valor de forma rápida, organizada e escalável.
Cada etapa dessa construção é apoiada pelo AI Solutions Builder, que automatiza a estrutura de dados, fluxos e visualizações para que você possa se concentrar no que realmente importa: criar soluções que gerem valor de forma rápida, organizada e escalável.



Definindo os Fluxos e Interações 

Além de mapear os dados do app, é fundamental definir o fluxo de interações entre os usuários: quem insere, quem valida, quem aprova e quem consulta as informações.

Essa etapa garante organização, rastreabilidade e governança, evitando sobreposição de funções ou perda de controle.

Ao invés de...

“O app deve permitir que todos façam tudo.”

► Essa definição é vaga : sem delimitação clara de responsabilidades, o app pode gerar inconsistências nos dados, retrabalho e perda de governança.

Prefira...

“O time de projetos pode cadastrar e editar entregáveis → o time financeiro pode validar custos e registrar aprovações → a diretoria pode acessar relatórios e dashboards consolidados.”

► Neste exemplo, cada área tem um papel bem definido, o que facilita a automação de permissões e workflows no app.

Ao invés de...

“Todos os usuários podem cadastrar, editar ou excluir colaboradores.”

► Esse tipo de definição compromete a qualidade dos cadastros e aumenta o risco de alterações indevidas.

Prefira...

“O RH pode cadastrar e editar colaboradores → os gestores de equipe podem apenas consultar e registrar logs de horas.”

Assim, o fluxo fica organizado por função, garantindo controle sobre ações específicas — sem a necessidade de restringir dados individuais.

Ao invés de...

“Qualquer pessoa pode importar arquivos de projetos.”

► Isso pode gerar erros na importação ou duplicidade de dados, sem clareza sobre quem é responsável pelo processo.

Prefira...

“Somente o responsável pelo módulo de projetos pode acessar a funcionalidade de upload de arquivos .csv para importação em massa.”

► Essa configuração usa o permissionamento por funcionalidade, permitindo que apenas perfis específicos realizem ações críticas.

Ao invés de...

“Todos podem alterar o status dos entregáveis e aprovar tarefas.”

► Sem papéis definidos, o app perde a sequência natural de responsabilidades, tornando o fluxo confuso.

Prefira...

“O time de operação pode atualizar o status das tarefas → os responsáveis pelos projetos podem aprovar entregas → a diretoria acompanha o progresso no dashboard.”

► Esse fluxo usa o permissionamento por módulo, garantindo hierarquia operacional e rastreabilidade das atividades.
Ao definir o fluxo, pense sempre no caminho natural do processo dentro da empresa. Cada usuário deve ter acesso apenas ao que precisa para desempenhar sua função.

Listando as Funcionalidades

Depois de mapear objetivos, usuários, dados e fluxos, é hora de transformar essas informações em uma lista de funcionalidades essenciais.

Essa etapa ajuda a transformar o planejamento em uma visão prática: o que o app deve permitir em cada módulo, e quais ações realmente fazem diferença para cada perfil de usuário.

Para isso: 

  Liste apenas funcionalidades que resolvem diretamente o problema definido.

 Relacione cada funcionalidade ao papel do usuário que a utilizará.

  Pense de forma objetiva, evitando termos genéricos.

Ao invés de...

“O app deve permitir que o usuário cadastre, edite e exclua qualquer informação de colaboradores, projetos e entregáveis.”

► Muito genérico, não define funcionalidades claras nem orienta a construção.

Prefira...

Módulo de Colaboradores
O app precisa de um módulo para cadastrar colaboradores.
Para cada colaborador, quero registrar nome, cidade e estado, salário por hora, e-mail, time e cargo.
Também quero ver uma tabela com todos os colaboradores cadastrados e suas informações principais.

Módulo de Projetos

Preciso de um módulo para cadastrar e acompanhar projetos.
Cada projeto deve ter nome, responsável, orçamento, time envolvido e status (to do, in progress, done).
Também quero visualizar uma tabela com todos os projetos e seus detalhes.
Além disso, quero incluir um botão para importar projetos em massa, a partir de um arquivo .csv com colunas de nome, responsável, orçamento e status.

Módulo de Entregáveis
Preciso de um módulo para registrar os entregáveis de cada projeto.
Cada entregável deve ter nome, projeto vinculado, time e colaborador responsáveis, estimativa, status (to do, in progress, done) e datas de início e término.
Quero também um atalho para registrar as horas trabalhadas em cada entregável, informando colaborador, horas, data e comentários.

Módulo de Dashboard
Quero um painel com gráficos e indicadores que ajudem a acompanhar os resultados.
Ele deve mostrar widgets de orçamento e custos, um gráfico de colunas comparando o orçamento e o custo real por projeto, um gráfico de Gantt com os projetos e seus entregáveis e um mapa do Brasil com a distribuição dos colaboradores por estado.
Desejo incluir filtros por projeto e status, um botão para análise dos dados pela IA e a opção de exportar um relatório em PDF.

► Dessa forma, as funcionalidades são claras, objetivas e ligadas a um propósitoCada módulo tem um papel definido, o que favorece a governança, a usabilidade e a configuração de permissões por funcionalidade dentro do AI Solutions Builder.
Sempre pergunte se cada funcionalidade está diretamente ligada ao objetivo do app. Se não estiver, ela pode ficar para uma fase futura.

Definindo o MVP (Produto Mínimo Viável)

Nem sempre é necessário — ou mesmo recomendável — entregar todas as funcionalidades de uma só vez.

O MVP (Produto Mínimo Viável) ajuda a começar com o essencial, validando a solução com usuários de forma rápida e eficiente antes de investir em complexidades adicionais.

Criar um MVP significa escolher o que é essencial para o funcionamento e aprendizado da primeira versãoA partir daí, novas funcionalidades podem ser adicionadas com base em feedbacks e evolução do uso.

Ao refletir sobre o MVP do seu app:
Identifique quais funcionalidades são indispensáveis para que o app seja útil desde a primeira versão.
A contabilidade é a linguagem dos negócios, essencial para registrar, analisar e interpretar fatos econômico-financeiros.
Priorize simplicidade: o objetivo do MVP é validar valor, não entregar a versão final.
A contabilidade é a linguagem dos negócios, essencial para registrar, analisar e interpretar fatos econômico-financeiros.
Deixe para depois as funcionalidades complementares — aquelas que enriquecem, mas não comprometem o uso inicial.
A contabilidade é a linguagem dos negócios, essencial para registrar, analisar e interpretar fatos econômico-financeiros.

Ao invés de...

“O app deve incluir todos os módulos completos — colaboradores, projetos, entregáveis e dashboards com todos os gráficos e filtros desde o início — para evitar retrabalho mais à frente.”

► Esse tipo de planejamento, embora pareça eficiente, aumenta a complexidade antes da validação. Sem testar o fluxo principal, há risco de investir tempo em partes que talvez não sejam essenciais ou ainda precisem de ajustes.

Prefira...

MVP – Primeira Versão:

  • Cadastrar colaboradores (nome, time, cargo, salário/hora).
  • Criar e editar projetos (nome, responsável, orçamento, status).
  • Registrar entregáveis com vínculo a um projeto e log de horas.
  • Exibir no dashboard um gráfico simples comparando orçamento x custo atual.

Evoluções Futuras:

  • Importar projetos em massa via .csv.
  • Adicionar gráfico de Gantt com hierarquia projeto → entregável.
  • Incluir mapa de colaboradores por estado.
  • Gerar relatórios em PDF e exportações detalhadas.
  • Ativar análise dos dados pela IA.

► Assim, o MVP já resolve o problema central — acompanhar equipes, entregas e custos — enquanto mantém o app funcional e pronto para evoluir conforme o uso.
Ao pensar no MVP, pergunte-se: “Se meu app tivesse apenas essas funcionalidades, ele já seria útil e validaria o objetivo principal?” Se a resposta for sim, você encontrou o MVP.