Sep 19

Boas Práticas – Estratégia de Construção em Tijolos

Depois de planejar o app — definindo objetivo, usuários, dados, fluxos, funcionalidades e MVP — é hora de pensar como transformar esse planejamento em um app funcional.

Uma boa prática é adotar a estratégia de construção em tijolos. Essa abordagem consiste em dividir o app em blocos modulares, cada um representando uma funcionalidade ou fluxo bem definido.

Assim, é possível criar o app de forma incremental e evolutiva, reduzindo riscos e aumentando a flexibilidade para ajustes.
Mas, afinal, como fazer isso?

 Construa o essencial primeiro: comece pelos tijolos que sustentam o MVP, garantindo que o app já entregue valor desde a primeira versão. 

  Identifique os verbos principais: liste o que o app precisa fazer em termos de ações (ex.: cadastrar, classificar, provisionar, relatar). 

 Separe por atores: associe cada funcionalidade ao papel que vai utilizá-la (ex.: RH cadastra, gestor de projeto edita, diretoria consulta dashboards).

 Ordene por dependência: construa primeiro o que é base, depois o que depende dessas etapas. Assim, cada novo tijolo se apoia no anterior. 

 Avance em blocos lógicos: adicione novas funcionalidades como módulos independentes, validados junto aos usuários.

 Valide a cada entrega: de incluir o próximo tijolo, confirme se o anterior está funcionando bem e atendendo à necessidade dos usuários. 

 Mantenha a coerência: cada tijolo deve se integrar naturalmente ao conjunto, formando uma solução coesa e escalável.

Ao invés de...


“O app deve ser construído inteiro de uma vez, já completo e definitivo.”


► Esse caminho aumenta a complexidade, dificulta ajustes e atrasa a validação com os usuários.

Prefira...


● Tijolo 1: Colaboradores
   o Funcionalidades: cadastrar nome, cidade, estado, salário/hora, e-mail, time e cargo; listar colaboradores em tabela.
   o Critério de sucesso: RH consegue cadastrar colaboradores e visualizar a lista corretamente.

● Tijolo 2: Projetos
   o Funcionalidades: criar projetos com nome, responsável, orçamento e status; importar via arquivo .csv.
   o Critério de sucesso: gestor de projetos consegue criar e editar registros sem erros.

● Tijolo 3: Entregáveis
   o Funcionalidades: vincular entregáveis a projetos; registrar horas trabalhadas e atualizar status.
   o Critério de sucesso: time operacional consegue registrar entregas e visualizar progresso.

● Tijolo 4: Dashboard
   o Funcionalidades: exibir comparativo entre orçamento e custo, além de indicadores básicos de produtividade.
   o Critério de sucesso: diretoria e gestores conseguem analisar os resultados consolidados.

► Aqui, cada bloco é autossuficiente e incremental, permitindo que o app funcione desde cedo e evolua gradualmente.
Dica prática:

Pense no seu app como um lego de funcionalidadesO valor está em começar pequeno, validar cedo e crescer em blocos bem planejados. Cada novo “tijolo” deve agregar algo relevante ao usuário e se encaixar naturalmente no que já existe..


Agora que você percorreu toda a jornada de planejamento — definindo o objetivo, identificando os usuários e seus papéis, mapeando os dados necessários, estruturando fluxos, listando funcionalidades, priorizando o MVP e conhecendo a estratégia de construção em tijolos — você já tem uma visão clara e estruturada do seu app.

O próximo passo é traduzir esse planejamento em uma instrução prática para o assistente de IA Ben, permitindo que ele crie o app de acordo com as suas necessidades e objetivos.

Quer saber como fazer isso na prática?


Nosso blog conta com um post sobre como organizar todas essas informações em um prompt claro, objetivo e eficiente, com boas práticas para orientar o Ben desde a primeira interação.